O ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, contou hoje em depoimento à CPI do BNDES, na condição de testemunha, que a Camargo Corrêa pagou para partidos políticos 1% da sua parcela no contrato de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, equivalente a R$ 20 milhões. Em resposta a questionamento do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), ele disse que tinha conhecimento apenas do PMDB como sigla que teria recebido o suborno, mas que não saberia citar nomes de beneficiados. As tratativas teriam sido feitas pelo ex-diretor de Energia da Camargo Corrêa, Luiz Carlos Martins.
