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Rede parauara em conflito

A briga política entre Stefani Henrique e Úrsula Vidal, que causou debandada ruidosa de filiados na Rede Sustentabilidade no Pará, seguida de troca de acusações mútuas pelas redes sociais, continua, e já enveredou até por rumos pessoais. Sem assinar, a dirigente Úrsula Vidal (presume-se a autoria, vez que o texto é subscrito pela “Coordenação da Rede Sustentabilidade no Estado do Pará”) enviou nota ao Portal Uruá-Tapera, dando a sua versão aos fatos. Ei-la:

“Acerca de nota veiculada nas redes sociais usando indevidamente o nome e a identidade visual de nosso Partido, em que o ex-porta voz da REDE no Pará Stefani Henrique, inventa “razões” para sua desfiliação, escamoteia sua prática misógina e faz a juntada, em lista, de uma série de nomes de não filiados e ex-filiados como se filiados fossem, temos a esclarecer que:

1. Stefani Henrique foi afastado da Coordenação da REDE no Pará por conduta misógina contra uma companheira da Comissão em Belém e contra companheiras do Partido dos Trabalhadores. Não era a primeira denúncia recebida. Mas dessa vez ele o fez em video, que foi espalhado por ele mesmo por WhatsApp. O vídeo causou reação na Coordenação Nacional da Rede e no Elo Mulheres Nacional. Orientamos que o companheiro se retratasse. Se recusou. Disse que não tinha “do que se arrepender” ou desculpar-se, mesmo diante dos fatos. Foi então afastado de suas funções, em um acordo conduzido pela Nacional. Em que pesem as graves violações da fala pública do ex-filiado, numa postura de desobediência às diretrizes internas, seu pequeno grupo forjou uma nota “em apoio” à sua conduta condenável, usando inclusive nomes de companheiras e companheiros que sequer foram consultadas e assinando em nome de um “Elo Mulheres” que sequer existia.

2. A partir de então o ex-porta-voz passou a atuar como oposição pública à nova direção da Rede, a exercer uma militância fracional e seu grupo passou a empreender ataques à esmo contra Úrsula Vidal, principal figura pública do partido e às decisões da direção constituída. Sua crítica despolitizada à nova direção e à nossa principal liderança incluía ataques pessoais descabidos e desqualificados, que atingiam moral e pessoalmente membros da direção reconhecida pela executiva nacional. Usando o fato de deter “a posse” das redes sociais do partido, que eram associadas ao CNPJ de sua empresa, o ex-porta-voz excluiu pessoas, calou qualquer debate e atuou como grileiro de um espaço até então coletivo.

3. Com trajetória pessoal, que inclui processos por prevaricação e a saída tumultuada de outros dois partidos, causou curiosidade a tentativa do ex-filiado de se vitimizar, empolando sua retórica oportunista como se estivesse sendo alvo de perseguição e como se o arrazoado de inverdades por ele escrito e sua prática fracional reiterada tivessem algum verniz político, quando tratava-se apenas da manifestação de autodefesa de um golpista flagrado em pleno ato. Como porta-voz, o ex-filiado montou direções de fachada em diversos municípios, não cumpriu com a legalidade mínima para constituir tais direções, transformou grupos de discussão em palco para autoemulação enquanto negligenciava a contabilidade e a administração do partido, levando a Rede-Pa a ser multada em mais de 130 mil reais pela não prestação de contas ao TRE. Seu movimento sorrateiro denotava a tentativa de organizar uma “tendência” dentro do partido, que funcionava como um partido paralelo, inclusive com fechamento de questões antes do debate em nossos fóruns. O insucesso dessa empreitada golpista levou seu grupo a uma operação kamikaze: simular uma oposição “de princípios” enquanto fazia ataques à esmo e mentirosos contra Úrsula Vidal, começando por divulgar em blogues de aluguel fake news de que ela estaria inelegível e a Rede-Pa nem poderia lançar candidatos. O objetivo desse movimento circular era nos chamar a um debate público, para enxovalhar a nova direção e nossas lideranças, com métodos alheios à verdade, desagregando nossas forças e fragilizando o esforço de reorganização real que empreendemos em diversos municípios.

4. Parte da narrativa sórdida do ex-porta-voz dizia respeito ao seu afastamento do cargo de confiança que exercia no governo. A versão falaciosa de sua demissão esconde uma conduta de servidor abusivo, faltoso e autoritário que, por fim, traiu a confiança de quem o nomeou. Como manter a confiança interna em quem nos agride publicamente? Ao contrário do que o ex-filiado diz, todos os seu direitos trabalhistas, como férias e décimo terceiro proporcional, foram pagos. A tentativa de se vitimizar, atacando mais uma vez uma mulher – o que, infelizmente, descobrimos que é sua prática contumaz – é uma prova adicional de um histórico de vida que o levou ao isolamento político e a um currículo de descrenças e confrontos físicos.

5. A saída desse elemento e de seu diminuto grupo depura a REDE – Pa, melhora nossa capacidade de gestão e de arregimentação política e dá, às muitas centenas de filiados do partido, a certeza de estamos no caminho certo. É o indicativo de que estamos amadurecendo e acumulando forças para as tarefas centrais que nosso partido assumiu para 2022: ajudar a derrotar Bolsonaro e eleger deputados sob a bandeira da sustentabilidade, do ecofeminismo e da democracia radical.

6. Trata-se de rotunda inverdade a noticiada “desfiliação em massa” de mais de uma centena de aderentes ao partido, como prova uma simples pesquisa nos sites dos tribunais eleitorais. Por outro lado, a filiação partidária no Brasil é um ato voluntário. Ficam na Rede os que aceitam seu programa, respeitam seus princípios e assimilam sua cultura interna, que preza pela democracia e pelo respeito às diferenças. 

Coordenação da REDE Sustentabilidade no Estado do Pará”

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