Segunda-feira, 18, é o Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Criança e Adolescente. A data foi instituída, via Lei Federal nº. 9.970/2000, porque em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), o “Crime Araceli” chocou todo o País pela barbárie. Araceli, aos 8 aninhos de idade, foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens da classe média alta. O crime, apesar de sua natureza hedionda, prescreveu impune. Organizações da sociedade civil e de governo nos Estados e municípios participam das mobilizações em torno da data. Serão realizadas palestras, seminários, workshops e caminhadas, entre outras atividades para conscientizar a população sobre a importância da defesa de crianças e adolescentes contra a violência sexual. Na Escola Municipal Alzira Pernambuco, de Belém do Pará, localizada na Trav. Perebebuí, entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma, foi constatado caso de exploração sexual. Os promotores de justiça José Haroldo Carneiro Matos e Sílvia Branches Simões, da 9ª 10ª Promotorias de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual, a Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA) da Polícia Civil, o Conselho Tutelar do bairro, o ProPaz, a juíza da Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, Vanessa Figueiredo, psicólogos, assistentes sociais e pedagogos realizam lá, às 8h, programação educativa. Já o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do Pará promove na quarta-feira, 20, uma oficina de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas aqui.
É preciso romper o pacto de silêncio que encobre esses crimes. Denunciar é a única forma de ajudar meninos e meninas vítimas de abusos. Denunciem aos Conselhos Tutelares, ao MPE, às Varas da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça, às delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e às delegacias da Mulher. Ou ao Disque 100, que funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.
Comentários