Por Publicado em: 15 de dezembro de 2015
O governador Simão Jatene enviou à Alepa o projeto de Lei 439/2015, que prevê o reajuste do percentual – de 6% para 8% – descontado dos servidores públicos pelo plano de saúde do IASEP. Claro que todo mundo chiou. Hoje, sindicalistas de várias categorias foram protestar nas galerias, durante a sessão plenária, e o presidente da Casa, deputado Márcio Miranda, convidou a presidente do IASEP, Iris Gama, e a secretária de Administração, Alice Viana, para explicar a razão do aumento. Elas disseram que o IASEP não tem reajuste desde 2009 e nesse período a cobertura foi ampliada, incorporando, além dos funcionários públicos, as famílias deles como dependentes, inclusive pais e filhos maiores de 18 anos.
“O Iasep tem hoje 255 mil vidas (pessoas associadas), sendo 101 mil titulares pagantes. Desse total, 65 mil pagam entre R$ 50 e R$ 200 pelo próprio atendimento e a todos os seus dependentes. Precisamos que esse projeto seja aprovado como está, porque é a forma de podermos manter a saúde do servidor com a qualidade dos serviços”, esclareceu Iris Gama, lembrando que a adesão ao plano é decisão do servidor, e que mesmo reajustados os valores serão bem mais baixos que outros planos de saúde no mercado.
Fala Edson Oliveira, do sindicato dos servidores do Transporte: “Nós não nos omitimos a negociar, mas precisamos de tempo para examinar o projeto, não temos essas informações de forma clara. Mas do jeito que está, esse projeto é danoso, é prejudicial para mais de 101 mil servidores da ativa e aposentados que fazem parte do plano”.
“Nosso objetivo é fazer a mediação entre os servidores e o governo para que – naquilo que pudermos – chegar a um acordo para não haja prejuízo por parte do servidor, mas que também não prejudique o Iasep. Há uma necessidade de ajustar esse projeto para que atenda a todos”, avaliou o deputado Eliel Faustino, líder do Governo.
Em reunião conjunta das Comissões de Constituição e Justiça e de Fiscalização Financeira e Orçamentária, o projeto já foi aprovado e segue ao plenário amanhã.
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