Nesta sexta-feira (31), data de nascimento de Bruno de Menezes, a Casa da Linguagem será o palco da programação da Virada Literária, envolvendo performances literárias, exposição varal das ilustrações de Tadeu Lobato e Cláudia Cruz - que darão depoimentos sobre…

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará aprovou nesta terça-feira (28) o Projeto de Lei nº 93/2023, autorizando o Poder Executivo a contratar operação de crédito externo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de até cem milhões…

A sessão da Asembleia Legislativa do Pará, hoje, foi inviabilizada pela ausência de dois terços dos deputados e deputadas. No horário destinado à discussão e votação de projetos, como só onze deputados estavam presentes no plenário, o presidente da Alepa,…

A Assembleia Legislativa aprovou hoje a criação da Secretaria de Estado das Cidades e Integração Regional, oriunda do desmembramento de parte das atribuições da Sedop – Secretaria de estado de Obras Públicas. Em sua Mensagem endereçada ao presidente da Alepa,…

Portuários denunciam arrocho e adoecimento na CDP

Trabalhadores da Companhia Docas do Pará estão em pé de guerra com a direção da estatal federal. Desde julho estão padecendo com contracheques zerados, aumento de jornada, remuneração encurtada, custo de vida encarecido e compromissos não honrados. Tudo isso graças ao “acordo” de dois meses (precário) que a empresa impôs com reajuste zero, perda remuneratória de 10% e aumento de jornada, sob ameaça de rebaixar todo o acordo coletivo para o patamar legal, em plena pandemia, com todo o clima de tristeza e abalo psicológico pelas perdas de parentes, colegas e amigos para a Covid-19.

O que já era ruim ficou ainda pior desde a queda da decisão judicial no último dia 30 de agosto. A empresa se nega a renovar o acordo nos termos atuais que garantiria tranquilidade para os funcionários seguirem a negociação coletiva, e impiedosamente rebaixa os diretos dos portuários para o mínimo legal. Resultado, nova perda remuneratória, agora na ordem de 20%. Tal sofrimento poderia ter sido evitado, na opinião dos sindicalistas.

Os portuários acusam a diretoria de colecionar troféus e incrementar o currículo melhorando o saldo da CDP às custas do adoecimento de seus trabalhadores. Apontam, ainda, a utilização de dois pesos e duas medidas, já que a mesma política de corte não é vista em outras áreas. Há investimento do excedente nas empreiteiras de pintura, roçagem, capina e café, além de gastos pomposos e desnecessários já programados, para viagens com destino a Dubai e Portugal.

O Sindiporto e o Sindiguapor denunciam ações da diretoria da CDP contra seus próprios trabalhadores, inclusive assédio moral e precarização dos empregos, partidarização dos cargos DAS e política de entrega total do setor portuário à iniciativa privada. Os sindicatos sustentam que o propalado lucro da estatal tem sido à custa do suor e sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras. “É desumano imaginar que a diretoria de uma empresa do porte da CDP se presta a enganar a opinião pública propalando conquistas que não são frutos de gestão, e sim de arrocho”, afirmam os sindicalistas, que estão ocupando a calçada na frente do casarão histórico localizado na esquina da Av. Presidente Vargas com a Marechal Hermes, em Belém, sede da empresa, e onde a deputada federal Vivi Reis(PSol) esteve prestando solidariedade à categoria.

Compartilhar

Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest
Share on vk
Share on tumblr
Share on pocket
Share on whatsapp
Share on email
Share on linkedin

Conteúdo relacionado

Participe da discussão

1 comentário

  1. Todas estas informações expressam a mais pura realidade do atual momento da CDP, onde predomina a falta de respeito ao empregado, arrocho salarial e porque não dizer assédio moral com as medidas implementadas aos postos de trabalho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *