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Em Belém do Pará, diante da inércia do poder público, as comunidades tomam iniciativas e vão fazendo o que deveria ser providenciado de forma planejada pelo governo do Estado e prefeitura. Exemplo disso é o que está acontecendo no conjunto CDP II, Maracangalha. Deparei hoje com um vídeo em grupo de WhatsApp mostrando a situação. Surreal.
Ali os próprios moradores  furaram um poço na pracinha do conjunto e estão fazendo coleta para acabar a obra, que inclui caixa d’água elevada, sem as devidas autorizações e medidas de segurança, o que representa riscos significativos para a saúde pública e o meio ambiente. A água pode estar contaminada com substâncias químicas, bactérias, vírus e outros microrganismos, e causar doenças. A falta de estudo geológico e de análises de qualidade da água pode levar ao uso de água imprópria para consumo. Como se sabe, água de camadas muito superficiais são contaminadas por agrotóxicos, fezes, restos de animais e outras substâncias.
Além disso, a construção inadequada pode sobrecarregar o aquífero.
Urge que o prefeito Igor Normando e o governador Helder Barbalho façam algo antes que uma tragédia anunciada aconteça. 
Assistam ao vídeo.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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