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Na sexta-feira, 11, a Prefeitura de Belém reforçou a frota do transporte público no distrito de Outeiro com mais sete ônibus na linha interna da ilha, a fim de atender aos justos reclamos da população de quase cem mil pessoas, que só dispunham de três ônibus velhos. Acontece que não foi divulgada a rota e nem as paradas desses veículos, por isso em nada melhorou a mobilidade dos moradores do distrito, que continuaram a ter que pagar R$2 às vans para conseguir chegar em suas casas.

Por outro lado, a desorganização perdura no embarque e desembarque das balsas nos trapiches da ilha e em Icoaraci. São horas de espera, sob o sol ou chuva, e empurra-empurra na saída, o que já resultou em quedas e pisoteio de pessoas idosas e com dificuldade para se locomover.

No sábado, a multidão que desembarcou em Outeiro depois da penosa espera pela travessia teve que ficar esperando horas a fio pela boa vontade dos motoristas de oito ônibus, que estavam reunidos em um bar, insensíveis ao sofrimento dos usuários. As balsas só começam a operar às 5h30 mas os trabalhadores e trabalhadoras que precisam chegar cedo em Belém se aglomeram desde as 4h. E são obrigados a pagar aos barquinhos po-po-pôs para fazer a travessia e não perderem seus empregos. É muito sofrimento e indignação.

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