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Babado fortíssimo nos arraiais petistas parauaras: Diógenes Brandão revelou em seu blog “As falas da Pólis” que Stefani Henrique, empresário e dirigente da Militância Socialista (grupo interno do PT), pediu ao diretório estadual do PT abertura de processo na Comissão de Ética e a expulsão do blogueiro, que se diz vítima de “retaliação orquestrada com certos parlamentares e dirigentes que sentem-se donos do partido e não aceitam serem criticados por seus militantes e nem conseguem fazer auto-crítica sobre erros que atingem todos os filiados, sobretudo se questionados sobre assuntos inconfessáveis”. 

A temperatura entre Diógenes e os dirigentes partidários vem subindo desde que o blogueiro começou a publicar críticas “aos desmandos no PT, suas alianças desastrosas com partidos e empresários inescrupulosos e o distanciamento da direção partidária das bandeiras de lutas dos movimentos sociais e das causas dos trabalhadores”, conforme suas próprias palavras. 

A gota d’água foi uma petição pública que Diógenes e um grupo de militantes criaram pedindo a saída imediata de todos os petistas paraenses do governo de Michel Temer. No documento, é dito que a questão parece ser mais pragmática e individual do que programática e coletiva, e questionada a razão de manter cargos DAS estratégicos em órgãos que não atuam diretamente com políticas públicas onde o PT e os movimentos sociais tem forte influência. O “abaixo-assinado” será entregue para a secretaria geral nacional do PT, direção nacional do PT, secretaria geral do PT-PA, direção estadual do PT, secretaria geral do PT-Belém e direção municipal do PT.

Diógenes espezinhou Stefani Henrique com um post sustentando que ele funciona como um “cavalo de Troia” dentro do PT e sobre a empresa ISKRA, de ‘formiguinhas’ (pessoas que balançam bandeiras e entregam panfletos pelas ruas e vão em caminhadas, mediante R$ 150 por semana). Diz que no PT a fonte secou mas a fama ficou: Stefani é apelidado “Tamanduá”, ninguém sabe o porquê. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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