
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara Federal aprovou parecer favorável ao projeto de lei Nº 7.230/14, do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), que declara Dom Helder Câmara “Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos”. Figura emblemática, Dom Helder foi o único brasileiro a ser indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz e deu grande contribuição na resistência ao regime ditatorial e para a redemocratização do País. “Dom Helder era mais que uma liderança religiosa, era referência na luta pela paz e pela justiça social”, frisa Jordy.
A matéria tem tramitação conclusiva e, caso não haja recurso para ir a Plenário, segue para apreciação pelo Senado.
A matéria tem tramitação conclusiva e, caso não haja recurso para ir a Plenário, segue para apreciação pelo Senado.
Dom Helder nasceu em Fortaleza(CE), em 7 de fevereiro de 1909, e morreu no Recife, em 27 de agosto de 1999. Arcebispo emérito de Olinda e Recife e um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, é um ícone na luta contra o autoritarismo e em favor dos direitos humanos. Não hesitou em utilizar todos os meios de comunicação para denunciar as injustiças e pregava tanto no Brasil quanto no Exterior uma fé cristã comprometida com os anseios dos mais carentes.
Em 1969, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas outras universidades brasileiras e da Bélgica, Suíça, Alemanha, Países Baixos, Itália, Canadá e EUA, além de Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras, de São Nicolau na Suíça e Rocamadour, na França. Recebeu, ainda, o Prêmio Martin Luther King, nos EUA, e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega.
Em 1969, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas outras universidades brasileiras e da Bélgica, Suíça, Alemanha, Países Baixos, Itália, Canadá e EUA, além de Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras, de São Nicolau na Suíça e Rocamadour, na França. Recebeu, ainda, o Prêmio Martin Luther King, nos EUA, e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega.