Foto: Anderson Silva
A Assembleia Legislativa faz itinerância em Itaituba, na semana que vem, nos dias 17, 18 e 19. Além de sessões ordinária e especial e reuniões de Comissões Permanentes e Provisórias no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sintepp, será ministrado curso sobre processo legislativo, pela Escola do Legislativo em parceria com o TCM, na Câmara Municipal, com entrega de certificados aos participantes, e ainda a exposição “Nas Trilhas da Cabanagem”, com mais de 50 reproduções de imagens, entre elas fotografias do português Augusto Findanza, quadros do italiano Guiseppe Righini e outras ilustrações sobre a Cabanagem, contendo infográficos do acervo da Alepa.
Itaituba é município da região de integração do Tapajós, no Sudoeste do Pará, composta ainda por Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis, Aveiro e Trairão. O projeto “Assembleia Itinerante” foi retomado na administração do presidente Márcio Miranda em 2013, suspenso em 2014 – em razão de ser ano eleitoral – e ganha nesta Legislatura nova dinâmica. “Pretendemos, desta vez, levar o Poder Legislativo a outras oito regiões administrativas do Estado, não contempladas na primeira versão do projeto”, adianta o presidente.
Em 2013, a itinerância da Alepa contemplou Marabá, Santarém, Bragança, Breves e Soure, como sedes regionais, além da visita a mais vinte municípios vizinhos.
Nas sessões especiais há efetiva participação da sociedade, com direito a manifestação na tribuna.
Em 2013, a itinerância da Alepa contemplou Marabá, Santarém, Bragança, Breves e Soure, como sedes regionais, além da visita a mais vinte municípios vizinhos.
Nas sessões especiais há efetiva participação da sociedade, com direito a manifestação na tribuna.
Itaituba foi escolhida por ser o centro de uma região que atravessa profundo processo de transformação, é a cidade base para a implantação do Complexo Hidrelétrico do Tapajós – envolvendo as UHE São Luiz do Tapajós; UHE Jatobá, UHE Jamanxim, UHE Cachoeira do Caí, e UHE Cachoeira dos Patos -, e de uma rede de terminais portuários para o escoamento da produção de grãos. “Iremos discutir com as cidades e sua população este processo de transformação, não podemos permitir que os grandes projetos se instalem sem as devidas compensações e contrapartidas”, alerta Márcio Miranda. “Queremos o desenvolvimento com a inclusão destas populações e não o inverso. Por isso tem que haver a garantia que as condicionantes sejam cumpridas, entre estas a construção das correspondentes eclusas, porque para os deputados hidrelétrica sem eclusas é crime ambiental”, pontua.