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A Jari Celulose vai instalar um polo industrial têxtil em Almeirim, aproveitando a sua produção de celulose solúvel, que é a matéria prima mais barata para o ramo. Protocolo de intenções nesse sentido foi assinado pelo presidente da empresa, Sérgio Amoroso, e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Adnan Demachki, que articulou o investimento da ordem de US$100 milhões. 


A ideia é que em seis meses a Jari Florestal viabilize a viscose, produzida a partir da celulose solúvel, de modo a atrair indústrias que a transformem em fios e em roupas. O algodão é um insumo mais caro que a viscose produzida a partir da celulose e o Pará já produz através da Jari algo em torno de 270 mil toneladas. Melhor do que exportar essa celulose ‘in natura’, é agregar valor a ela, verticalizando a produção. 

A China é a locomotiva da demanda global por celulose solúvel, especialmente nas aplicações de viscose e de acetatos. 

Participaram da assinatura do documento o secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hildegardo Nunes, e o presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Daniel Lopes, também parceiros no projeto, além do secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, entre outros representantes do governo e da Jari.

O executivo da Jari esteve na Assembleia Legislativa, onde reuniu com os deputados Júnior Hage, Sidney Rosa(presidente e vice-presidente, respectivamente, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária), Raimundo Santos, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, e Fernando Coimbra, 1º vice-presidente da Casa, além do procurador geral de Justiça, Marcos Antonio Ferreira das Neves, para falar do reposicionamento da empresa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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