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O diagnóstico setorial do Pará Pro Música será lançado oficialmente na próxima sexta-feira, 19, às 14h30, no auditório do Sebrae-PA (Rua da Municipalidade, esquina com D. Pedro I).

O documento, com 90 páginas, é fruto de estudos e entrevistas com quase 80 artistas e produtores da Região Metropolitana de Belém: do rock (o baterista, astrólogo e advogado Rui Paiva, da Pro Rock) ao brega clássico (Fernando Belém), passando pela música de raiz (Márcio Jardim, da Associação de Percussionistas do Pará/Amapá) e pela chamada MPP (Cesar Escócio, da Aclima), além de produtores e empresários do Coletivo Megafônica, MM Produções, Dançum Se Rasgum e NA Music, entre outros.

A grande novidade para quem vive e estuda esse mercado há anos é a sistematização de dados e informações indispensáveis ao empreendedor.

O projeto Pará Pro Música pode dispor de até R$500 mil durante três anos e tem entre as ações previstas a criação de uma feira de música de Belém (do Pará?), cursos de produção musical em nível tecnológico, formação e fortalecimento de rede de negócios, incentivo a mostras e festivais através de ações de promoção, participação em feiras nacionais e internacionais, além da qualificação empreendedora.

O projeto pode significar uma revolução no cenário musical paraense, ainda mais quando for ligado às ações de apoiadores como a Secult e outros órgãos, inclusive a iniciativa privada. Mas impõe um desafio à classe artística e aos empresários do setor: organização e participação, o que requer boa vontade de passar por cima de rusgas e ressentimentos que o mercado fomenta a todo instante, a fim de que não percamos, mais uma vez, o bonde da História.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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