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Em Óbidos, a folia arrasta multidões pelas ruas da cidade histórica. Mascarados Fobós e palhaços revivem antigos carnavais. Hoje, tem arrastão do bloco Chupa Osso e, amanhã, é a vez da Unidos do Morro.

O carnaval obidense tem suas raízes no século XVIII, no ‘Entrudo‘, espécie de desafio travado entre famílias tradicionais de Portugal. Todo fim de tarde, aos domingos, os Mascarados Fobós levam em média 2,5 mil brincantes ao fobódromo, a Praça do Sesquicentenário, onde são recebidos por grande plateia.

Os Fobós brincam vestidos com Dominó, um macacão de chita, largo e colorido, capacete feito em papel de saco de cimento e papel de seda em cores diversas, além de máscara artesanal, apito, bexiga, pó de arroz ou amido de milho. Nem os policiais escapam do polvilho na cara!

Nas segundas-feiras, o bloco de sujo com o sugestivo nome Pai da Pinga reúne apreciadores de cachaça no bar do Cachorrão (não me perguntem o porquê do nome), no bairro de Santa Terezinha, de onde saem fazendo a folia pelas ruas da cidade, exibindo faixas de protesto.

Amanhã, é a vez da Unidos do Morro fazer a festa na segunda-feira gorda.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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