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Como se previra, o governo atuou nos bastidores e o ex-diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, afinou.  Em audiência conjunta das comissões de Serviços de Infraestrutura e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, conduzida pela presidente da CI, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), Pagot negou corrupção no órgão, tráfico de influência do PR, que tenha acusado de envolvimento o ministro Paulo Bernardo, falou bem da presidente Dilma Rousseff.  E, é claro, acusou a imprensa de ser responsável por “falsas insinuações” a seu respeito.
Embora tenha durado mais de cinco horas, o depoimento de Pagot no Senado, hoje, só foi apimentado pelas interrupções de parlamentares. O senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou que o PR se “assenhora do Ministério dos Transportes e se assemelha ao que a máfia faz na Itália.” O senador José Agripino (DEM-RN) disse que o Ministério é feudo do PR.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) foi impiedoso: “há uma coincidência no fato de que os maiores doadores de campanha são os principais beneficiados em aditivos relacionados a obras. Afirmar que não há superfaturamento de obras no Ministério dos Transportes é subestimar a inteligência das pessoas, pois há um superfaturamento brutal. Uma obra de 17 Km não pode custar mais de 300 milhões de reais”, fulminou o parlamentar, sugerindo a comparação dos preços praticados pelo MT com os preços nos Estados ou no Exterior.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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