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A vigésima Semana Nacional de Museus traz o tema “Os museus no poder, o poder dos museus”, que está presente em suas ações de pesquisa, preservação, conservação, educação, comunicação, ação cultural, gestão, inovação tecnológica, cumprimento de suas funções sociais e criação de repertórios para o futuro.

Em Belém, o Palacete Bolonha e o Museu de Arte de Belém (Mabe) conceberam e vão executar intensa programação no Palacete Bolonha. O belo prédio histórico localizado no coração da cidade será palco de palestras, recitais, oficinas e rodas de conversa.

Hoje, 17, às 16h, a professora Marcela Cabralit (museóloga e professora do Bacharelado em Museologia da UFPA) vai proferir a palestra “Os museus no poder, o poder dos museus”. Espaços historicamente ligados a projetos de prestígio e poder, dos gabinetes de curiosidades dos séculos XV e XVI até os grandes museus coloniais do século XIX e início do século XX, estas instituições desempenharam papel crucial na consolidação dos estados-nação, a partir de narrativas totalizantes que privilegiavam a representatividade de pequenos grupos políticos em detrimento ao apagamento compulsório de outros extratos da sociedade, um estatuto que somente em meados do século XX passou a ser contestado.

Amanhã, 18, no memso horário, haverá a Roda de conversa “Pensando Museologia Social a partir da Amazônia: o caso do Memorial da Vila da Barca”, que terá como convidado Kelvyn Gomes (professor, historiador e coordenador do Projeto Memorial da Vila da Barca) e mediador Emanoel de Oliveira Júnior, (diretor do Museu de Arte de Belém – MABE/Fumbel.

Na quinta, 19, sempre às 16h, será a vez do Café Literário, com os livros José Sidrim – Os sinos do ecletismo em Belém do Pará; e Paisagens urbanas: fotografia e modernidade em Belém do Pará (1846-1908), das autoras Rosa Cláudia Cerqueira Pereira e Ana Lea Nassar Matos.

A museóloga Rosa Arraes, diretora do Museu Casa Francisco Bolonha, observa que a Museologia Social propõe uma visão global sobre o Patrimônio Cultural. “Nela o protagonismo antes reservado a museus e suas coleções é deslocado em favor de uma atuação efetiva de sujeitos e seus territórios, proposição desenhada com maior nitidez a partir da Mesa de Santiago do Chile, de 1972. No ano do seu cinquentenário, avaliar o impacto produzido por tal deslocamento, nesse caso a partir da Amazônia, amplia a possibilidade de que novos atores sigam atuantes dentro deste cenário”, acentua.

Às 18h, haverá recital do Duo de Flauta e Violão (Fundação Carlos Gomes) com os músicos João Pedro Pagliosa e Maurício Gomes. E na sexta-feira, 20 de maio, das 9h às 12h e das15h às 18h, Encontro com Educadores de Arte, tendo como facilitadora a professora doutora Rosa Arraes.

Já no sábado, dia 21, às 8h, será cumprida a Rota dos Palacetes, um passeio cultural com concentração e saída do Palacete Mac Dowell (Av. Magalhães Barata, 53, próximo à Trav. 14 de Março), com chegada no Palacete Bolonha, onde haverá visitação e feira de cultura.

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