A Câmara dos Deputados promove a partir de amanhã, em Brasília(DF), a exposição “Nas Trilhas da Cabanagem”, que ficará por um mês no corredor de acesso ao Plenário Ulysses Guimarães. A ideia é do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), que promove também audiência pública na Comissão de Cultura (às 10h desta terça, no plenário 10 do Anexo II, com transmissão pela TV Câmara na Internet), em homenagem aos 180 anos do movimento social que aconteceu no perído de 1835 a 1840, durante o Império, na província do Grão-Pará, hoje Estado do Pará. O curador da mostra, que contém fotos, cartazes e documentos da época, é o professor Emanuel Franco Ferreira.
Os cabanos (índios, negros e mestiços, aliados a intelectuais da classe média e até à elite (comerciantes e fazendeiros) reivindicavam melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida); e participação nas decisões administrativas e políticas da província.
A revolta começou em 06 de janeiro de 1835 com a tomada do quartel e do palácio do governo de Belém por cabanos liderados pelo lavrador Antônio Vinagre. Terminou após cinco sangrentos anos de combate: estima-se que cerca de 30 mil pessoas morreram durante o conflito.
A revolta começou em 06 de janeiro de 1835 com a tomada do quartel e do palácio do governo de Belém por cabanos liderados pelo lavrador Antônio Vinagre. Terminou após cinco sangrentos anos de combate: estima-se que cerca de 30 mil pessoas morreram durante o conflito.
Aliás, o presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM), está desenvolvendo várias atividades para marcar os 180 anos de Cabanagem, entre elas exposição itinerante do acervo histórico e sessão especial na Assembleia Legislativa do Pará, cuja sede é denominada oficialmente Palácio Cabanagem.
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