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Em Oriximiná, a população não se conforma com a situação aflitiva por que passa. Diariamente, falta água e energia elétrica. E o município, que abriga a Mineração Rio do Norte, uma das maiores do mundo, não dispõe de internet. Os oriximinaenses estão literalmente fora do mundo e na contramão da história. Os vereadores não movem uma palha para que a MRN pelo menos estenda à cidade a sua cobertura de internet. Quando fazem sessão especial convidando a empresa, ficam só escutando o relato dos projetos, tecendo loas e batendo palmas. O comércio é fraco e a indústria não existe. 30 anos depois do início do primeiro embarque de bauxita, o município permanece refém dos royalties, que têm prazo para acabar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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