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A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal, em parceria com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Justiça Federal, deslancharam hoje a Operação Alcmeon para desarticular compra e venda de votos junto a uma turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Foram cumpridos 2 mandados de prisão preventiva, 8 de condução coercitiva e 13 de busca e apreensão, em Natal e Mossoró(RN), além de Recife(PE). 

Os principais clientes eram políticos encalacrados nas operações Pecado Capital, “Salt” e Lava Jato. Estão envolvidos advogados, o desembargador aposentado Francisco Barros Dias e um desembargador do TRF5 que já faleceu em 2013. Eles negociavam votos em sentenças criminais para libertar presos e liberar bens apreendidos. A pena de um ex-prefeito, por exemplo, que era de 28 anos de reclusão, foi reduzida para dois anos e oito meses, e substituída por mera restrição de direito. 

O esquema foi desvendado em delação premiada de um empresário. O grupo cobrava em média R$ 350 mil pelo serviço, sempre de forma antecipada. 

Foram feitas gravações ambientais, interceptações telefônicas, quebra de sigilo de dados fiscais, bancários, telefônicos e telemáticos, além da obtenção de documentos e colheita de depoimentos. O nome da operação faz referência a personagem da mitologia grega relacionado a traição e quebra de confiança.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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