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A execução da reforma no Mercado de São Brás ainda está no patamar de 25%. Pelo andar da carruagem, se o prefeito Edmilson Rodrigues não conseguir reforço de caixa, até o final de 2024 estará pela metade, até porque, como ninguém ignora, o inverno amazônico é imprevisível, ainda mais com o agravamento das mudanças climáticas. Aos 112 anos de história, o espaço passa por sua segunda grande reforma, que envolvem mais 16km² de área, entre construção e restauração, incluindo espaço de convivência ao ar livre e estacionamento subterrâneo.

Na sexta-feira passada o prefeito Edmilson Rodrigues visitou a obra, que agora no período de chuvas pesadas seguirá com os trabalhos internos. “Investir R$104 milhões para transformar o Mercado de São Brás num dos mais importantes centros turísticos e gastronômicos do Brasil é de fundamental importância para a nossa cidade. A população, o criador do mercado – o engenheiro Filinto Santoro – e os permissionários merecem essa grande obra”, declarou.

O Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Mercado de São Brás, projetado e executado pelo arquiteto italiano Filinto Santoro, foi inaugurado em 1911 na Av. José Bonifácio, no cruzamento com as avenidas Magalhães Barata e Almirante Barroso, no bairro de São Brás, em Belém do Pará. O prédio histórico foi erguido durante a época áurea do ciclo da borracha amazônica, a Belle Époque, e é tombado desde 1982 pelo Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural da Secult, reconhecido como um dos mais importantes bens do patrimônio arquitetônico, cultural e econômico da cidade.

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