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Os advogados paraenses estão envergonhados. É gravíssima a situação na OAB-PA. Pela primeira vez na história do Brasil e da instituição – que sempre teve papel destacado na defesa dos direitos humanos e cidadania, da moralidade e transparência – , a seccional do Pará está sob intervenção, decidida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, através dos votos de 22 dos 26 conselheiros que participaram ativamente do julgamento histórico, ontem, com mais de nove horas de duração e que contou com a presença de 81 conselheiros representando todos os Estados e o Distrito Federal, presidido pelo vice-presidente nacional, Alberto de Paula Machado, do Paraná, diante do impedimento declarado por Ophir Cavalcante.
Estão afastados o presidente, Jarbas Vasconcelos, o secretário-geral, Alberto Campos Júnior, e os diretores Evaldo Pinto, Jorge Medeiros e Albano Martins, até que seja concluída a investigação da venda do terreno da subseção de Altamira e de irregularidades que culminaram na falsificação da assinatura do vice-presidente da OAB-PA. Também foi aberto processo disciplinar contra os acusados. Caso sejam provadas as denúncias, eles podem ser punidos com a perda da carteira da Ordem, ficando impedidos de advogar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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