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Era a própria desgraça anunciada. Como todo o País já intuía, o Tribunal Superior Eleitoral absolveu hoje, por 4 votos a 3, a ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente Michel Temer da acusação de abuso de poder político e econômico na campanha de 2014. 

O ministro Herman Benjamin sintetizou o descalabro com o dinheiro público e a falta de vergonha dos dirigentes da nação brasileira: “Era tanto dinheiro de propina que não havia nem como controlar. Propina era paga duas vezes, propina não era cobrada, ou era paga e quem recebeu e nem sabia que fazia jus aquela propina. (…) A corrupção veio com registro. E quando isso vem com documentos que não contrariam, eu não tenho como votar diferente. Não posso ser mais realista do que o dono do dinheiro, especialista num esquema de corrupção”.

Dizer o que? No Brasil, a vergonha é sempre alheia. A ética e a moral estão de férias sine die. Também por tempo indeterminado há de permanecer a indignação dos cidadãos!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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