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Fotos: Cristino Martins

Fotos: Sidney Oliveira

Mais uma vez, emoção indescritível mobiliza dois milhões de pessoas, em uníssono, no Círio de Nazaré. A virada do sábado para o domingo foi, como sempre, de vigília. E mesmo quem não participou da Trasladação, ontem à noite,  já guardava seu lugar em frente à Catedral da Sé, desde a primeira hora da madrugada. São 223 anos de uma manifestação de fé de proporções amazônicas, fenômeno sociológico nunca esgotado. 


Após a missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, a berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré saiu da Catedral da Sé exatamente às 6:10h, e percorreu os 3,7 quilômetros em cinco horas e meia. Às 11:35 ela entrou na Praça Santuário, saudada pela multidão de fiéis.

Os seis mil voluntários da Cruz Vermelha atenderam 1.018 romeiros que passaram mal, a maioria devido ao intenso calor do verão parauara. Os casos mais comuns foram desmaios, hipoglicemia, hipertensão e ferimentos leves. Mesmo com um verdadeiro mar humano nas ruas, não houve um só gesto de violência. O sentimento era de amor e fraternidade. A polícia apreendeu três facas e uma serra usadas para cortar pedaços da corda atrelada à berlinda, para serem levadas de lembrança. Só isso. 

A programação do Círio de Nazaré continua hoje à noite, com o Círio Musical, na concha acústica da Praça Santuário, onde vários cantores católicos se  apresentarão até o dia 26 de outubro.

Que Nossa Senhora de Nazaré abençoe e proteja a todas as famílias e esse fervor em sua homenagem sirva para resgatar a paz social, a justiça e a cidadania!

Confiram as fotos de Cristino Martins e Sidney Oliveira.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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