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Dezenas de famílias ribeirinhas afetadas pela usina hidrelétrica de Belo Monte enfrentam dificuldades para sobreviver em Altamira porque, sem acesso ao rio Xingu, não podem pescar e consequentemente ficaram impossibilitadas de prover o próprio sustento. Em julho de 2015, o Ibama  chegou a suspender a remoção das comunidades tradicionais para que houvesse adequações no processo de desapropriação pelo consórcio construtor da UHE-Belo Monte, mas logo depois emitiu a Licença de Operação, sem que houvesse solução. A licença menciona a situação e impõe a condição de que as famílias removidas sejam levados de volta para o rio após o enchimento do reservatório da hidrelétrica. Mas até hoje, seis meses depois da emissão da LO, as condicionantes não foram cumpridas e elas permanecem em risco de serem novamente expulsas pelos conflitos fundiários históricos da região de Altamira. 

O Ministério Público Federal está convidando a comunidade acadêmica brasileira para uma reunião ampliada no próximo dia 11 de agosto, em São Paulo, a fim de discutir o drama dessas famílias. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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