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Vejam que exemplo
bonito e emocionante: Darci Mendonça Morena, recém-formada, foi aprovada aos 71
anos no último Exame de Ordem, sem necessidade de fazer cursinho.
A nova advogada é avó,
mora em Vitória(ES), já foi aprovada em três concursos públicos, foi professora
primária, secretária executiva e trabalhou durante 14 anos na Justiça Federal,
onde foi incentivada a cursar Direito e, aos 65, começou a frequentar a
Faculdade à noite, depois do dia de trabalho. No ano passado, ao ser aposentada
compulsoriamente, só então passou a se dedicar exclusivamente aos estudos.  Agora, impedida de prestar concurso por causa
da idade, ela pretende advogar voluntariamente na Justiça Federal.
Darci será
homenageada na próxima sessão plenária do Conselho Federal da OAB, dia 8 de
abril.

O caso de Darci remete a inevitável reflexão. Os 70 anos de idade são apenas um marco na vida, não um ponto final. Quantas mentes lúcidas, brilhantes, que têm ainda tanto a contribuir para a sociedade são tolhidas pela legislação limitante?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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