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Documentos do Centro de Inteligência da Aeronáutica, datados de janeiro de 1973, revelam os estudantes paraenses Humberto Cunha, Hecilda Fonteles e Paulo Fonteles de Lima, todos presos e torturados fora do Pará, atingidos pelo discricionário Decreto 477, que impedia que estudantes acusados ou condenados por crimes contra a Lei de Segurança Nacional pudessem frequentar as universidades pelo período de três anos.
Hecilda, nesta fotografia, provavelmente feita no Pelotão de Investigações Criminais da Polícia do Exército, em Brasília, estava grávida de seu primogênito, Paulo Fonteles Filho.
O material foi enviado à Comissão Estadual da Verdade do Pará pelos pesquisadores Roberto Monte (RN) e Marcelo Zelic (SP).
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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