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FOTO: EVERALDO NASCIMENTO
Vejam que lindo: nasceu mais um filhote de pavãozinho-do-Pará (Eurypyga helias) no parque do Mangal das Garças, em Belém, que agora tem sete aves da espécie: três fêmeas e dois machos adultos, e mais dois filhotes. A importância do fato: Em 2013 nasceu o primeiro filhote, depois de um hiato nos zoológicos do Brasil  desde os anos 1960, no Rio de Janeiro.

Conhecido também como “pavão-papa-moscas”, o pavãozinho-do-Pará habita ainda áreas do México, da Argentina e do Uruguai. No Brasil, é encontrado na região amazônica, além do norte do Mato Grosso, Goiás e Piauí.
No Mangal, desde 2009 a espécie vive no Borboletário, que simula seu habitat – áreas de solo úmido, como margens de rios, lagos e igarapés -, onde se alimenta de camarão, ração e larvas de besouro.   

O Mangal das Garças é o único zoológico brasileiro que mantém a espécie em cativeiro, com relatos de reprodução bem sucedida.
Nas árvores, o ninho é feito com fibras, folhas, musgo e raízes. Os ovos postos – só um ou dois – são chocados por até 27 dias. Para proteger o ninho de predadores – principalmente roedores –, a mãe finge estar ferida ou mostra sua plumagem, emitindo um som parecido com o sibilar da cobra. Em cativeiro, a ave pode viver mais de 25 anos. Na natureza, cerca de 20 anos.
Com 40 mil m², o Mangal das Garças tem mais de 500 animais, de 59 espécies. Este ano, colhereiros, socozinhos, marrecas (das espécies Irerê, Asa-de-seda e Cabocla), guarás e o pássaro trinca-ferro já se reproduziram no parque.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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