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Terminal de Óbidos. Foto: ascom da Prefeitura. 
Óbidos é uma linda e histórica cidade parauara, com fortes raízes culturais portuguesas, situada estrategicamente na garganta do Amazonas – a parte mais estreita e profunda do caudaloso rio – mas sua estrutura portuária, com área de 2.579,74 m², está deteriorada e paralisada há mais de dez anos. O terminal hidroviário começou a ser construído e permanece inacabado, apesar da enorme demanda de passageiros e cargas pela estrada líquida. Agora, através de um Termo de Cooperação Técnica, assinado ontem pelo presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará, Alexandre Von, e o prefeito de Óbidos, Chico Alfaia, o governo do Estado vai investir cerca de R$3 milhões para a conclusão do terminal. Após a publicação do documento no DOE, a CPH divulgará os critérios e o Aviso de Licitação, com previsão de iniciar a obra no primeiro semestre de 2018. 

Apesar de ser área de fronteira, grande movimentação de mercadorias, boa parte oriunda da Zona Franca de Manaus (AM), e da maior importância no combate à evasão fiscal e ao tráfico de drogas, a Base Candiru foi inexplicavelmente desativada e até hoje, malgrado as promessas, não foi reconstruída. Em novembro do ano passado, chegou a ser apresentado o projeto de nova unidade flutuante, desenvolvido por Demétrio Hage Neto e Ramon Campos, técnicos da CPH, que deveria ser construído e utilizado em parceria da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa)  com a Receita Federal e a Polícia Federal. Era para o projeto executivo ser elaborado em dois meses e a construção ficar pronta em seis meses, com recursos das três instituições.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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