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“O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) e a Academia Paraense de Jornalismo (APJ), tornam público a sua extrema preocupação com a insegurança a que toda a população está exposta e os alarmantes índices de criminalidade que crescem nos últimos dias. 

É preciso que se dê um basta a essa situação de absoluta inversão de valores, onde cidadãos de bem, trabalhadores e estudantes, a população em geral, se veem aprisionados nos domicílios, reféns da violência e do medo, receosos de sair às ruas para não se tornarem novas vítimas, enquanto criminosos sem escrúpulo algum transitam livremente impulsionados pela impunidade. 

Não é a primeira vez que o Sinjor-PA cobra providência das autoridades de Segurança Pública. No ano passado, depois que pessoas inocentes foram mortas em diversos bairros de Belém, na noite e madrugada seguinte de 4 de novembro, o Sinjor-PA enviou o Ofício 183/2014 à Secretaria de Estado de Segurança Pública e até hoje não recebeu resposta. 

Sabe-se, porém, que a responsabilidade não é apenas da Segurança Pública ou da Justiça e que o problema só será resolvido quando houver integração e trabalho sério de todas as políticas públicas, como Educação, Saúde, Justiça e Assistência Social, dentre outras, que garantam às crianças, adolescentes e jovens paraenses oportunidades de estudar, crescer, trabalhar e progredir. 

Enquanto isso não acontecer, viver numa sociedade pacífica continuará sendo uma utopia. 

Quanto aos profissionais de jornalismo, que ficam mais expostos à violência nesse tipo cobertura, o Sinjor-PA tem exigido que os veículos de comunicação providenciem equipamentos de segurança, como coletes à prova de bala para as equipes de reportagem, sob pena de exporem os jornalistas ao risco de morrer em pleno exercício da profissão. 

O Sinjor-PA orienta os jornalistas a observar os princípios éticos e de Direitos Humanos no trato profissional e evitar a divulgação de imagens excessivamente sangrentas. Ainda, é dever do profissional apurar os fatos com responsabilidade e não reforçar a comoção, angústia e medo coletivo disseminando vídeos, fotos e informações sem credibilidade ou sem fontes oficiais a fim de não colaborar com o clima de insegurança. O Sindicato também está tomando providências por meio de ações judiciais para coibir os exageros impostos aos jornalistas pelas linhas editoriais dos veículos de comunicação do Estado. 

Assim, Sinjor-PA e APJ conclamam os jornalistas e a população em geral a participarem da caminhada contra a violência que acontecerá, neste domingo (31), com saída às 8 horas da manhã da Praça Pedro Teixeira (escadinha ao lado da Estação das Docas).
‪#‎Nãoàviolência‬ ‪#‎Jornalistasquerempaz‬”
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Alô, bancada federal e MPF!

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