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Era só o que faltava. A Polícia Federal achou, na célebre Casa da Dinda, do senador Fernando Collor de Mello, em cima de uma mesa, foto do Conselho Nacional do Ministério Público com os rostos do procurador geral da República, Rodrigo Janot, e de Fábio George, considerado homem forte no CNMP,  assinalados num círculo feito a caneta. Acima da foto, numa folha de papel com o timbre do Senado, os nomes de vários orixás: Iemanjá, Elegbara, Oxalá, Ogum, entre outros. Quem conta é o jornalista Lauro Jardim, na sua coluna em Globo. Rosane Malta, ex-mulher de Collor, relatou detalhes do envolvimento do ex-presidente com magia negra em seu livro Tudo o que vi e vivi. Ela revelou que Collor participava de rituais com matança de animais, como búfalos, bodes, macacos e galinhas, para ganhar as eleições. E que até defuntos e fetos humanos foram usados em bruxarias para tirar a candidatura à Presidência do apresentador Silvio Santos. Collor já ofendeu publicamente o procurador-geral da República, a quem chamou de “f.d.p.”, “sujeitinho à toa”, “fascista da pior extração” e “sujeito ressacado sem eira nem beira”. E também tenta, sem sucesso, barrar a recondução do procurador-geral ao cargo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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