Uma tragédia emblemática escancara o modo equivocado como está sendo conduzida a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. Dayse do Socorro de Almeida e Cunha, 51 anos, funcionária da Receita Federal, lotada na Alfândega do Aeroporto Internacional de Belém, membro da diretoria do Sindicato dos Analistas Tributários – Sindireceita, irmã da jornalista Daely Cunha, diretora do Sindicato dos Jornalistas do Pará, e do Superintendente do Sistema Penal do Pará, coronel PM André Luiz de Almeida e Cunha, e prima da 1ª Dama do Pará, Ana Cunha Jatene, foi sequestrada por quatro homens no bairro da Pedreira e estava no banco de trás de seu carro quando policiais militares iniciaram perseguição ao veículo. Houve tiroteio entre a PM e os bandidos e, na passagem Nossa Senhora das Graças, próximo à rua Lauro Sodré, bairro da Terra Firme, o carro da vítima colidiu com um poste, na madrugada de hoje. Dayse foi encontrada morta dentro do veículo. A perícia feita pelo Centro de Perícias Renato Chaves ainda no local do crime revelou que ela foi baleada duas vezes e que os tiros teriam vindo de fora para dentro do carro. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios. A polícia prendeu um dos bandidos e os outros fugiram. O corpo de Dayse está no IML, onde passa por exames. Que Deus a receba em paz e console seus familiares. E que sua morte sirva para que outras sejam evitadas, com as devidas providências que são mais do que urgentes. Não se pode aceitar a banalização da violência.
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