Publicado em: 22 de abril de 2015
O 11º promotor de justiça de Defesa da Probidade Administrativa, Júlio César Sousa Costa, está apertando o cerco na investigação quanto a existência de um “mensalinho” na Câmara Municipal de Marabá, no período de 2009-2012, cujo prefeito, à época, era Maurino Magalhães de Lima. Inquérito civil do Ministério Público apura enriquecimento ilícito dos vereadores. O prefeito João Salame Neto, tão logo assumiu o cargo, em janeiro de 2013, disse que tinha visto uma relação de nomes de vereadores que recebiam dinheiro do seu antecessor, em valores de até R$40 mil. Já foi quebrado o sigilo fiscal e bancário dos vereadores Alécio Stringari, Antônio Hilário, Vanda Américo, Leodato Marques, Irismar Araújo, Gerson do Badeco, Antônia Carvalho, Edivaldo Santos, Ronaldo Batista Chaves, Nagib Mutran Neto, Júlia Rosa, Miguel Gomes Filho, Regivaldo Carvalho, Ismaelka Queiroz e Ronaldo Alves Araújo, da Legislatura passada. Dois deles, Leodato Marques e Regivaldo Carvalho, assumiram o cargo provisoriamente, como suplentes. Antônio Hilário, Ismaelka Queiroz e Ronaldo Alves Araújo não se reelegeram; os demais conseguiram a reeleição. Já foram ouvidos pelo MP, até agora, o vereador Alecio Stringari e o ex-vereador Antônio Hilário, o “Antônio da Ótica”. Nas próximas semanas irão depor os vereadores Vanda Américo, Leodato Marques, Irismar Araújo, Gerson do Badeco, Antônia Carvalho, Edivaldo Santos, Ronaldo Batista Chaves, o Ronaldo Yara, Nagib Mutran Neto, Júlia Rosa e os ex-vereadores Ismaelka Queiroz e Ronaldo Alves Araújo, o Ronaldo da 33. Todos têm prazo de 120 dias para apresentar documentos que comprovem a origem legal dos valores que movimentaram entre 2009 e 2012, diante de alguma inconsistência detectada.
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