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Acreditem.
Meu primo João Guimarães Florenzano resolveu fazer uma campanha pelo voto
consciente em Óbidos, às suas próprias expensas. Por excesso de zelo  – já que é óbvio que ninguém precisa pedir
licença para exercer a cidadania -, oficiou tanto ao MPE quanto ao Judiciário
local, explicando seu propósito. Pois não é que a promotora de justiça de
Óbidos entende que o momento não é propício, porque o material de divulgação –
apresentado com antecedência  pelo autor
-, em que só constam mensagens educativas, tipo as veiculadas pelo TRE-PA, pela
Comissão de Justiça e Paz da CNBB e pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral,
que circulam em todo o País, poderia, vejam só (!) confundir o eleitor?! Ora
bolas, então, na opinião da promotora o TSE, o TRE estão fazendo o que?! Crime
eleitoral? É o fim!
Cliquem
nas imagens e leiam o despacho da promotora. Segurem seus queixos para que não
caiam diante dos argumentos alinhados.
Seria
interessante saber o que a promotora entende por momento adequado, se não é às
vésperas do pleito municipal, quando a população mais precisa entender que não
deve trocar nem vender votos, e que a democracia se fortalece quando se escolhe
com consciência os representantes na Câmara e o prefeito?
É
chocante esse tipo de atitude, ainda mais de representante do MPE, que tem tão
elevada missão no que tange à Justiça e à Cidadania. Com a palavra, o
Procurador Geral de Justiça e o Corregedor do MPE.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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