Os promotores de justiça Evandro Ribeiro e Marcelo Melo, o geólogo Wilson Oliveira, a engenheira civil Maylor Ledo e o engenheiro químico Orlando Sena, que integram o Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar do do Ministério Público do Estado do Pará, foram ontem de manhã vistoriar o aterro sanitário em operação em Marituba. Uma das principais queixas, especialmente dos moradores dos bairros Uriboca e Santa Lúcia, é o odor produzido pelo empreendimento.
Lideranças comunitárias relataram ao MPE-PA que há milhares de pessoas com problemas respiratórios por causa do mau cheiro exalado pelos resíduos depositados no local. Os representantes da empresa Revita/Guamá garantem já terem sido adotadas providências para a adequação da operação do aterro, como a cobertura das lagoas que concentram o chorume e o monitoramento das águas superficiais e subterrâneas do entorno. Outras medidas estariam em curso.
Os técnicos do MPE-PA vão elaborar um relatório que subsidiará o inquérito civil instaurado pela Promotoria de Justiça de Marituba. As informações também serão utilizadas na esfera criminal.
Comentários