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Vinte e cinco policiais civis e militares que estavam na fazenda Santa Lúcia, em Pau D’arco, no último dia 24, já prestaram depoimento ao Ministério Público estadual. Entre eles está o delegado Renato Batista Toledo Duran e o comandante do 7º Batalhão da PM de Redenção, Carlos Kened Gonçalves de Souza. A expectativa dos promotores de justiça é de que até o final da semana todos os envolvidos já tenham sido ouvidos. O MPE-PA requereu perícia balística nas armas usadas pelos policiais e aguarda o laudo do IML sobre as armas recolhidas no acampamento. Duas testemunhas permanecem em Redenção. Uma delas, atingida no quadril, está hospitalizada e deve ser transferida para um hospital na capital. 

Há dois inquéritos policiais em andamento, um militar e o outro conduzido pelo Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (DIOE), e as investigações vêm sendo acompanhadas pelo MPF e MPE-PA e organismos de defesa dos direitos humanos. O prazo da polícia civil é de 30 dias, podendo ser dilatado por mais 30. Já o IPM tem 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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