É espantosa a escalada da violência. A promotora de justiça Dully Sanae Araujo Otakara denunciou hoje à 1ª Vara Criminal de Santarém, pela prática de tortura, Samai Serique dos Santos Silveira, Sarom Serique Ferreira, Júlio Cesar Serique Navarro e Marilza Serique dos Santos, além de Juscelino Ferreira, por se omitir diante desse crime.
De acordo com o inquérito policial, no dia 24 de janeiro deste ano a professora Maria Geuciane Lopes Nobre estava em seu local de trabalho quando recebeu mensagem de Juscelino Ferreira, pedindo que lhe levasse um medicamento para asma. Por volta das 18h15 ela deixou a escola onde leciona juntamente com seu filho, e seguiu para a casa de Juscelino. Lá, foram recebidos por Saron Serique, que a orientou a ir até o quarto, enquanto o filho permanecia na área externa. No quarto entraram também Samai Serique, Marilza Serique e Sarom Serique, que a cercaram, enquanto Juscelino ficou observando.
Ao ser indagada sobre suposta extorsão ao pai das agressoras, passou a ser espancada e teve parte do cabelo cortado com uma tesoura, também usada para feri-la. Júlio Cesar chegou depois e participou do ataque.
A vítima foi levada ao carro e no trajeto teve o cordão de ouro que usava arrancado do pescoço. As agressões continuaram até a comunidade de Pajuçara, onde foi abandonada. O celular da professora também foi tomado, e os chips retirados.
Ao ser indagada sobre suposta extorsão ao pai das agressoras, passou a ser espancada e teve parte do cabelo cortado com uma tesoura, também usada para feri-la. Júlio Cesar chegou depois e participou do ataque.
A vítima foi levada ao carro e no trajeto teve o cordão de ouro que usava arrancado do pescoço. As agressões continuaram até a comunidade de Pajuçara, onde foi abandonada. O celular da professora também foi tomado, e os chips retirados.
Conforme o Ministério Público, a autoria e a materialidade estão cristalinas nas declarações da vítima e das testemunhas, bem como pelo laudo dos exames de corpo de delito.
Comentários