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O presidente Lula empossou, nesta segunda-feira, 5, a assistente social e professora Márcia Lopes no cargo de ministra das Mulheres, em substituição a Cida Gonçalves, em cuja gestão o Ministério das Mulheres foi denunciado 39 vezes por assédios moral e sexual, de 1º de janeiro de 2024 a 1º de maio de 2025. Do total de denúncias, feitas de forma anônima pelo canal Resolveu, da Controladoria-Geral da União, 23 reclamações referem-se a assédio moral e 16 a assédio sexual. Além disso, a Comissão de Ética da Presidência da República também recebeu denúncias de práticas de assédio moral por parte do Ministério das Mulheres. via CGU, como o painel E aí, Resolveu e a plataforma Fala.BR. A Comissão de Ética arquivou, em fevereiro, as denúncias, “por falta de provas concretas”.

O assédio no serviço público é algo recorrente nos círculos de poder e acontece em todos os âmbitos. Na maioria das vezes, são ocupantes de cargos DAS que se acham muito importantes e que querem “mostrar serviço” ao chefe.

Márcia Lopes já foi ministra de Lula em seu segundo governo, em 2010, no comando do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Antes, ocupou a secretaria-executiva da mesma pasta, de 2004 a 2008. Em 2022, ela fez parte da equipe de transição do terceiro governo Lula, no grupo de assistência social.

A paranaense é irmã de Gilberto de Carvalho, nome histórico do PT, chefe de gabinete de Lula, de 2003 a 2010 e atual secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, do Ministério do Trabalho e Emprego.

A exoneração de Cida Gonçalves e a nomeação de Márcia Lopes serão publicadas ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial da União.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

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