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Todo cuidado é pouco. De março e até agora, em menos de dois meses Belém registrou 21 casos positivos de malária. Foram nove em março, nos bairros da Cabanagem, Guamá, Pedreira, Umarizal e Telégrafo, e 12 em abril, no Umarizal e Telégrafo. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde e a escalada é preocupante. Só um caso foi registrado em 2018. Em 2019 e 2020, não houve registro da doença em Belém. Em 2021, foram nove casos. É bom lembrar que em 2004 o Instituto Evandro Chagas computou 1.548 casos, e em 2005 detectou 1.339, principalmente, nas localidades de Bonfim e Cotijuba, causadas em sua totalidade pelo Plasmodium vivax.

A equipe da Divisão de Controle de Endemias identificou focos de mosquitos Anopheles, transmissores da doença, e intensificou o combate à malária, com coletas de lâminas nas unidades de saúde localizadas nos distritos administrativos de Belém, e abordagem educativa nos bairros atingidos, terminal hidroviário e nos portos de Belém.

Na próxima segunda-feira, 25, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Malária, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007. Nesse dia, a Sesma realizará atividade educativa nos arredores do Solar da Beira (feira do Ver-o-Peso), com distribuição de material informativo e ação dos profissionais de saúde para conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção e os sintomas da doença, e pede a colaboração da população no recebimento dos Agentes de Controle de Endemias nas suas residências e arredores.

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