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O deputado Luis Cunha, presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará, está indignado e vai protestar na tribuna da Alepa. O consórcio de empresas que vai construir cinco barragens no rio Teles Pires, contratado pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, fez avaliação ambiental integrada do aproveitamento hidrelétrico na bacia hidrográfica só até Cachoeira Rasteira. O trecho de Santarém e Alta Floresta ficou de fora, o que significa inviabilizar a hidrovia do Tapajós e a repetição de um erro histórico que o Pará vive há 35 anos, com o rio Tocantins fechado, desde a construção da usina em Tucuruí. Passaremos 30 anos lutando pelas eclusas do Tapajós? Mais: hoje, no hotel Sagres, será apresentado o cronograma dos estudos para o trecho da hidrovia da Amazônia Oriental, e nenhum órgão nem entidade do setor de navegação do Pará foi convidado. Só dá para defender a geração de energia com a conservação da biodiversidade, o respeito às populações da região e o desenvolvimento econômico da bacia, garantindo a plena navegação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

O caso da secretária da CPI

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