O deputado Luis Cunha, presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará, está indignado e vai protestar na tribuna da Alepa. O consórcio de empresas que vai construir cinco barragens no rio Teles Pires, contratado pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, fez avaliação ambiental integrada do aproveitamento hidrelétrico na bacia hidrográfica só até Cachoeira Rasteira. O trecho de Santarém e Alta Floresta ficou de fora, o que significa inviabilizar a hidrovia do Tapajós e a repetição de um erro histórico que o Pará vive há 35 anos, com o rio Tocantins fechado, desde a construção da usina em Tucuruí. Passaremos 30 anos lutando pelas eclusas do Tapajós? Mais: hoje, no hotel Sagres, será apresentado o cronograma dos estudos para o trecho da hidrovia da Amazônia Oriental, e nenhum órgão nem entidade do setor de navegação do Pará foi convidado. Só dá para defender a geração de energia com a conservação da biodiversidade, o respeito às populações da região e o desenvolvimento econômico da bacia, garantindo a plena navegação.
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