A posse do novo conselheiro do TCE-PA, Luis Cunha, foi emocionante. Ele fez questão de homenagear seu pai, que foi vereador durante dez anos – sem remuneração -, vice-prefeito e prefeito de Augusto Corrêa, e até hoje é lavrador, do qual herdou exemplo de honradez e determinação. A história do ex-deputado por cinco mandatos, que foi secretário de Estado, presidente de autarquia estadual, secretário municipal, bancário e professor, é de superação, através da educação, sua principal bandeira de luta.
Seu pai, mesmo muito pobre e sem instrução, sabia que o caminho era a educação. Mandou todos os filhos – de pau de arara, numa estrada de terra – estudar em Bragança, e até os 18 anos ele não soube o que eram férias. Desde a mais tenra idade, trabalhava na roça e na pesca para ajudar no sustento da família. Concluído o curso de Técnico em Contabilidade, a graduação em Licenciatura Plena em Letras e a pós-graduação em Gestão Pública, Luis Cunha abandonou a vida partidária e parlamentar – na qual se distinguiu pela ética, trabalho dedicado e retidão -, e abraça agora as contas públicas, com o compromisso de ser um conselheiro exemplar.
Eu o conheço e acompanho de perto há vinte anos e sou testemunha de seu caráter. Minha filha, Gabriella Florenzano, que desde a infância o admira e estima, fez questão de prestar-lhe um tributo e cantar em sua homenagem na cerimônia de posse, acompanhada pelo Pedreira’s Quartet. O desembargador federal do Trabalho, Vicente Malheiros da Fonseca, fez um arranjo para a composição Poema de Amor, de seu pai, maestro Isoca, especialmente para a ocasião e a voz de Gabi, que é contralto.
A solenidade foi muito prestigiada, pelos chefes dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário -, mais da metade dos deputados estaduais, TCM, MPE, TRE, TRT, vice-governador, Prefeituras de Belém, Augusto Corrêa e Santarém Novo, secretariado, vereadores, servidores públicos e populares.
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