0
 
 “Maromba”, primeira obra de Emir Bemerguy
editada após a sua morte, será lançada na próxima terça, 18, como parte das
comemorações pelo aniversário de Santarém, no hall do Sesc, na rua Floriano
Peixoto, a partir das 19h. Na mesma noite, será lançado o livro “Pescador de
almas e de tucunarés”, pelo Instituto Boanerges Sena, que traz uma entrevista com
o poeta feita por Cristóvam Sena, na qual Emir narra fatos de sua vida e de
Santarém. O prefácio é do jornalista Paulo Bemerguy, sobrinho de Emir.
“Maromba” é a única obra de ficção escrita pelo poeta santareno
Emir Bemerguy, morto em novembro de 2012, que concluiu o livro em 1975 e assim
definiu a própria obra: “Mais do que um inconsequente romance regionalista,
esse livro representa uma espécie de depoimento romanceado”.
O título descreve a construção típica da época de cheia nos rios
amazônicos, quando a água invade a casa e é necessário levantar o assoalho. A
maromba é feita tanto na casa quanto no curral.  Os 26 capítulos levarão o leitor
a ingressar no universo amazônico, por meio da vida dos personagens fictícios
Antônio Presidente e Maria Flor, casal de ribeirinhos, donos da fazenda
“Apuizeiro”, localizada na margem direita do rio Amazonas,  “abaixo do Paricatuba, no
município de Santarém”.
Emir Bemerguy deixou prontos para publicação cerca de vinte
livros, que incluem toda a sua obra poética, com quase 700 poemas, memórias,
diários, correspondências e crônicas. Para a família, este é um momento muito
especial: o livro era um dos preferidos do poeta. Em vida, foram editados
quatro livros de Emir, dois deles pelo Instituto Boanerges Sena. O poeta também
é autor de composições musicais em parceria com o maestro Wilson Fonseca, o
Isoca.  
Vejam
a programação completa do aniversário de Santarém aqui.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Salve-nos, quem?

Anterior

Polícia denuncia o governo

Próximo

Você pode gostar

Comentários