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Belém está do jeito que o diabo gosta. De um tempo para cá, todo mundo que quer protestar fecha ruas. Toda semana, há mais de um mês, interditam a rua João Diogo, em frente ao TRE-PA. O trânsito, que já é infernal no dia-a-dia, vira o caos, porque todas as ruas do entorno ficam também bloqueadas. O fluxo é todo desviado pela rua Avertano Rocha, até a Ângelo Custódio. Na área funcionam o Fórum cível e criminal, o Ministério Público do Estado, com todas as suas promotorias e procuradorias, auditório e núcleos de atendimento, o Banpará, a prefeitura de Belém, o Museu do Estado e a Assembleia Legislativa, além do Instituto Histórico e Geográfico e a Academia Paraense de Letras, entre outras instituições. Já a rua Manoel Barata, artéria de grande importância a ligar a Cidade Velha aos bairros de Nazaré e Reduto, atravessando o Comércio/Campina, agora todo dia fica bloqueada por manifestantes ex-empregados da rede de lojas Y Yamada. 

Alguém tem que por ordem na casa. O direito à livre manifestação não pode se sobrepor e ferir o direito ao livre ir e vir. As liberdades democráticas têm que ser garantidas a todos os cidadãos, e aí entra o princípio da igualdade, a lembrar que uns não são melhores do que os outros. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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