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Os servidores da Alepa esperam que o Judiciário conclua com celeridade o processo que apura responsabilidade criminal de 14 envolvidos em fraude na folha de pagamento, esquema denunciado pela equipe liderada pelo promotor de justiça Arnaldo Azevedo. Hoje foi o quinto dia da audiência de instrução que começou na segunda-feira, 5, e vai até o dia 27, com definição de datas para interrogatório dos acusados. Testemunhas confirmaram, em depoimento à juíza Alda Gessyane Tuma, da 11ª Vara Criminal de Belém,  ter repassado cópias de documentos pessoais para cadastro destinado a cestas básicas e brinquedos, que não chegaram a receber. E que só souberam que na verdade tinham os nomes incluídos na folha de pagamento da Assembléia Legislativa ao serem chamados pelo Ministério Público. Entre os depoentes, o caso mais chocante é o de um garçom da Casa com salário de R$15 mil, que teria sido contratado com um ano de idade, com matrícula de um funcionário aposentado.

Como servidora de carreira da Alepa devo declarar que a maioria absoluta do quadro de pessoal da Casa é honesta e que todos estamos constrangidos pela ação funesta de meia dúzia que maculou a imagem do Poder Legislativo. É preciso que tudo fique esclarecido o mais rápido possível, a fim de que seja devidamente separado o joio do trigo. A corrupção anda de mãos dadas com a impunidade. A vergonha, a indignidade, a desonra não podem prosperar, ainda mais no seio da instituição que é a Casa do Povo. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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