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Foto: Thiago Gomes
Coral Setran’ Art, secretário de Transportes e Gabriella Florenzano

Pianista Humberto Azulay
Fotos: Ulisses Parente
Emoção à flor da pele. Hoje, às 5h da madrugada, em frente à Basílica-Santuário de Nazaré centenas de fiéis já se aglomeravam para assistir à missa que celebra a abertura oficial da primeira das doze romarias oficiais do Círio de Nazaré, que é também a mais longa. Romeiros que vieram caminhando, atletas do grupo de corrida “Só Corre”, ciclistas, promesseiros da capital e do interior, cada um com uma história especial de graças alcançadas para contar. 

Durante o traslado pelo centro de Belém até Ananindeua, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré recebeu várias homenagens. A primeira parada foi no Hospital Ofir Loyola, onde dezenas de pacientes e profissionais aguardavam para pedir bênçãos e a imagem peregrina foi retirada da berlinda, que é conduzida por um carro da Polícia Rodoviária Federal. A procissão, que acontece há mais de 23 anos, teve seu percurso encurtado em cerca de 8 Km e terminou mais cedo. 

Na parada em frente à Secretaria de Estado de Transportes, na Av. Almirante Barroso, muita gente se postou desde cedo para assistir à passagem da santinha e participar das homenagens, que incluíram fogos e apresentações musicais. A reverência dos servidores da Setran a Nossa senhora de Nazaré foi através do Coral Setran’Art. Dentre o repertório sacro que apresentou, a cantora lírica Gabriella Florenzano  – acompanhada pelo pianista Humberto Azulay – interpretou a “Ave, Maria nº 3” de Wilson Fonseca (maestro Isoca), com arranjo especial para a sua voz (contralto) feito pelo desembargador federal do Trabalho Vicente Fonseca, filho do compositor. A composição data de 1957, originariamente dedicada ao tenor Expedito Toscano, solista do famoso Coro da Catedral de Santarém, que era dirigido por Isoca e seu irmão, também compositor, Wilde Fonseca (o maestro Dororó). O secretário de Estado de Transportes, Kleber Menezes, e sua esposa Lastênia Menezes, se integraram ao coral Setran’ Art e cantaram junto com os servidores. Fogos de artifício completaram as honras à santa feitas pela Setran.

A imagem da santinha pernoitará na Igreja Matriz de Ananindeua, em um palanque, onde haverá a tradicional vigília. Amanhã de manhã, será levada pelos devotos a Icoaraci e de lá, na corveta da Marinha, seguirá até a escadinha do cais do porto, no Círio fluvial. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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