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Os médicos do Hospital Ofir Loyola entendem que não lhes
resta alternativa senão ajuizar ação criminal por assédio moral no trabalho. Acusam
também a direção do HOL de

tentar reduzir a fila de espera para consultas, exames e cirurgias da forma
mais cruel possível, cortando honorários e esvaziando gradativamente as equipes
de nefrologia, comprometendo hemodiálise e transplantes, oncologia clínica e
cirúrgica, pediatria e radioterapia. Com isso, alertam profissionais de saúde,
os pacientes vão morrer mais rapidamente e a fila acaba. Denunciam, ainda, que
longo tempo não há um transplante
renal no hospital e que o caso do fim do transporte aos pacientes muitos estão impedidos de se tratar
por não terem como se deslocar no trajeto casa/hospital/casa – é apenas a ponta do iceberg.
Os médicos se queixam de que a
diretoria não os recebe, corta plantões e sobreavisos, enquanto o diretor
clínico viaja a passeio e o diretor geral permanece alheio ao que vem
acontecendo. E questionam o destino do dinheiro economizado com os cortes, por
exemplo, do plantão da radioterapia, serviço essencial aos pacientes
oncológicos.
A situação é gravíssima e
merece a pronta intervenção do Ministério Público, o Estadual e o Federal, uma
vez que os recursos do SUS envolvem os dois âmbitos.



IMPORTANTE:
ao contrário do que dizem os médicos, o 
diretor clínico do
HOL,  Dr. Mario de Nazareth Chaves Fascio,
não viajou “a passeio” e sim participou do IX Congresso Paulista de
Anestesia, realizado de 02/05 a 06/05 em São Paulo – é o único anestesista da região
Norte sócio benemérito da Sociedade de Anestesia da Sociedade de São Paulo – quando
apresentou 03 trabalhos científicos pela residência de anestesia do Hospital Ofir
Loyola, onde já formou, em 30 anos de trabalho, 105 especialistas que estão
atuando em toda a Amazônia, em outros estados e até no exterior, e sem ganhar
um tostão por isso.

De
fato, não à toa o Dr. Mário Fascio é reconhecido. É médico competente e homem
probo, digno, exemplo de honradez. Eu o conheço há cerca de 29 anos. Peço
perdão por ter cometido o erro de publicar referência injusta à sua pessoa. Ele
não merece ser atacado em razão das disputas da classe médica com o governo.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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