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A grande dama do canto lírico Marina Monarcha
Trinta cantores líricos parauaras se inscreveram para participar da primeira edição do Concurso de Canto Lírico Marina Monarcha, cuja eliminatória foi hoje de manhã, dentro do III Encontro de Canto da Amazônia, promoção do Núcleo de Ópera do Instituto Estadual Carlos Gomes, que presta uma homenagem a uma das mais importantes professoras de canto lírico do Pará: Marina Monarcha, a presidente do júri do concurso, integrado também pela consagrada soprano portuguesa Ana Ester Neves e pelo maestro David Junker – que ministram, respectivamente, as oficinas de canto lírico e canto coral durante a programação. A grande final será amanhã (20), a partir das 17h, na Sala das Artes do Museu do Estado do Pará (MEP), localizado no Palácio Lauro Sodré, bairro da Cidade Velha – Belém. Os candidatos são acompanhados ao piano por Lígia Moreno e João William, pianistas que compõem o Núcleo de Ópera do IECG. O concurso está dividido em duas categorias e os vencedores ganharão prêmios em dinheiro, além de um convite para uma apresentação com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.

A cantora lírica e professora de canto Jena Vieira, coordenadora geral do evento, idealizadora do projeto Ópera Estúdio, transformado este ano em Núcleo de Ópera do IECG, tem o perfeito entendimento da importância de iniciativas como essa para a formação dos músicos. “É parte da formação do músico fazer concursos durante a carreira. Participar e vencer um concurso é algo muito importante para o currículo de um artista, pois são poucos os voltados para o canto existentes no país, explica. 

Marina Monarcha se formou em canto e piano pelo Conservatório Carlos Gomes, em Belém. No início dos anos 70, integrou o movimento musical que deu origem à Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA). Após conquistar uma bolsa de estudos, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu o mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com a dissertação ‘As exigências técnicas de Música Contemporânea para o intérprete cantor’. Iniciou, assim, sua carreira artística, paralela à atividade docente. Apresentou-se regularmente em óperas, concertos e programas da rádio MEC e fez várias gravações. É mãe da também soprano Carmem Monarcha, que construiu uma sólida carreira internacional. 

Aproveitem o evento que a entrada é gratuita.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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