0

Sediar a COP-30 dentro de dois anos envolve uma complexa articulação destinada a ampliar o número de leitos em Belém e no entorno, a fim de garantir hospedagem aos convidados, participantes e visitantes do evento, desde a mais simples até a mais sofisticada, para receber chefes de Estado. Nesse sentido, acaba de ser celebrada parceria entre Governo do Pará e Airbnb, em reunião do governador Helder Barbalho com a diretora de Relações Institucionais do Airbnb para América Latina, Flávia Matos, e a vice-governadora Hana Ghassan Tuma. A colaboração estratégica é um esforço para promover a capital paraense, impulsionar o turismo e o desenvolvimento econômico na região, e fortalecer iniciativas de empreendedorismo, sustentabilidade e inclusão cultural.

Helder Barbalho disse que o governo está buscando investimentos para requalificação e reformulação da rede hoteleira, de modo a estimular novas operações destinadas a ampliar a oferta de quartos e identificar os perfis da demanda, em Belém e no raio de 50 quilômetros por via rodoviário ou até 30 minutos por meio aeroviário. Muitos paraenses estão dispostos a alugar seus imóveis por temporada e prestar serviço de acolhimento para os turistas.

O acordo inclui áreas de cooperação como empoderamento econômico, com a criação de materiais informativos e educacionais para potenciais anfitriões na plataforma; promoção turística digital de Belém como sede da COP-30; e turismo regenerativo, através de iniciativas de sustentabilidade, empreendedorismo e preservação cultural.

O Airbnb também lançará uma rota no estado como parte do programa #RotasAirbnb, iniciativa que promover viagens autênticas e sustentáveis, destacando destinos que valorizam a cultura local e contribuem para a economia das comunidades. Nove rotas já foram criadas, de norte a sul do país. Esta será a segunda rota no Pará — em 2022, a rota de Alter do Chão foi lançada.

A parceria prevê, também, o compartilhamento de dados sobre tendências de viagem e fluxo turístico em Belém e no Pará para embasar o planejamento de políticas públicas relacionadas à conferência e ao turismo no estado.

Conforme pesquisa da Oxford Economics, os gastos de hóspedes em todo o Brasil totalizaram 5,2 bilhões de dólares (excluindo gastos com acomodações) no ano passado, impactando diversos setores na economia local, como restaurantes, lojas, entretenimento e transporte. Os benefícios também podem se expandir para áreas não urbanas que, normalmente, não se beneficiavam do turismo: a plataforma registrou um crescimento de 150% de reservas em acomodações nessas regiões em 2022 na comparação com o período pré-pandêmico, em março de 2020, sendo que mais de 600 cidades brasileiras de norte a sul receberam sua primeira reserva no Airbnb, de acordo com um levantamento interno da plataforma.

Alepa cria Turmas Recursais e compensação por acúmulo no TJ

Anterior

Projeto obriga que no Pará eventos ofereçam água ao público

Próximo

Você pode gostar

Mais de Notícias

Comentários