O Teatro Popular Nazareno Tourinho (praça do Carmo, 48, Cidade Velha), abriu nesta segunda-feira, 20, a exposição “Fauna e Flora Brasileira”, com gravuras que retratam a biodiversidade brasileira, difundindo a preservação ambiental e o pioneirismo de Emílio Goeldi e Oswaldo…

O Brasil perdeu 536 mil hectares para o fogo entre janeiro e fevereiro de 2023. A quase totalidade dessa área – 487 mil hectares, ou 90% do total – foi na Amazônia. Os dados são do Monitor do Fogo do…

O vereador Paulo Enildo Dos Santos Oliveira, de Bagre, município do arquipélago do Marajó, foi denunciado por estupro de uma adolescente. A mãe da vítima, ao tomar conhecimento do crime, registrou a ocorrência na Delegacia da Mulher de Breves, receosa…

Três projetos de jovens cientistas parauaras são finalistas na 21ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharias - Febrace, em São Paulo, que acontece no período de 20 a 24 deste mês. Dois deles receberam apoio do Governo do Pará, via…

Farsa processual

Pela terceira vez, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, vai às barras do Tribunal do Júri, hoje, em Belém.

Amair Feijoli da Cunha, o Tato, já condenado pelo crime, em carta manuscrita em junho de 2007 revela que recebeu “muita pressão” do fazendeiro e que se não corroborasse a versão da defesa, não iria ficar “vivo na cadeia“. Relata também que, “para ajudarBida, participou de “uma fita gravada com um repórter” que foi ao presídio. “Eu fiz isso porque eu fiquei com medo. A verdade é que ele [Bida] mandou o Rayfran matar a irmã Dorothy“, escreveu de próprio punho.


Em abril de 2009, Clodoaldo Carlos Batista, que estava com Rayfran no momento do crime e cumpre 17 anos de prisão por participação na morte, contou que a gravação que absolveu
Bidacustou R$ 300 mil, sendo uma terra no valor de R$ 150 mil [no sul do Pará], dois carros [um deles no valor de R$ 30 mil] e mais uma quantia R$ 12 mil“. E que tudo foi entregue à mulher de Tato por um empregado de Bida. O depoimento, dado ao MPE, governo do Pará e CNBB, não será usado no julgamento de hoje, porque não foi anexado como prova em tempo hábil.


O promotor de Justiça Edson Cardoso de Souza pedirá a condenação à pena máxima. O julgamento deve demorar o dia inteiro. Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, que é réu no processo na condição de autor intelectual e mandante, deve ser julgado só abril e está em plena liberdade.


ATUALIZAÇÃO: não hou
ve julgamento. O advogado de Bida, em mais uma manobra protelatória, simplesmente faltou, com o nítido propósito de melar o Júri. O promotor Edson Cardoso de Souza disse que aguarda o posicionamento da OAB – que tanto tem criticado a morosidade do Judiciário -, diante de ações como esta de um de seus membros.

Compartilhar

Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest
Share on vk
Share on tumblr
Share on pocket
Share on whatsapp
Share on email
Share on linkedin

Conteúdo relacionado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *