Por A Fundação de Apoio à Pesquisa do Pará estruturou o Laboratório de Biossoluções e Bioplásticos da Amazônia (Laba), forneceu recursos para aquisição de equipamentos e adequação do espaço, obtenção de matéria-prima e também de bolsas para alunos, através de projeto de pesquisa que envolvia o processo de recobrimento e peliculizacão das sementes da pimenta-do-reino com o objetivo de aumentar o tempo de vida útil de prateleira dessa commodity nacional. Só assim foi possível alavancar o laboratório, que antes era um sonho, e deste modo viabilizar a continuidade de diversas pesquisas voltadas à bioeconomia, também relacionadas ao açaí (fruto e resíduo), mandioca, fármacos, óleos, extratos e bioplásticos biodegradáveis. O Laba desenvolve outros projetos, oriundos de trabalhos internos da UFPA, criando produtos fabricados a partir de insumos da Amazônia, como batons, sabonetes, sabão, outros biofilmes com propriedades a serem testadas, materiais que envolvem oleaginosas e produtos da Amazônia.
O Laboratório é um espaço dedicado à pesquisa e desenvolvimento de soluções biotecnológicas inovadoras para a Amazônia. O presidente da Fapespa, Marcel Botelho, acredita na ciência como a chave para o progresso e o bem-estar da sociedade. “É por isso que investimos em iniciativas com o potencial de transformar o mundo ao nosso redor. Nossa expectativa é de que o Laboratório de Biossoluções e Bioplásticos da Amazônia possa contribuir significativamente para o avanço da ciência e para a formação de novos talentos em nosso estado, e apresentar para a sociedade e o mundo o potencial dos produtos e pesquisas realizados por todo o Pará”, asseverou.
Buscar alternativas sustentáveis e eficazes para o uso dos recursos naturais da Amazônia, com o foco na conservação ambiental e no desenvolvimento econômico e social estão entre os principais objetivos do Laba. A criação estratégica do espaço, concebida a partir da ideia de um grupo de pesquisa da UFPA, desenvolverá novas possibilidades no ramo da ciência dos biomateriais.
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