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Passados
sete meses, mesmo com o resultado da CPI das Milícias e as
investigações da Promotoria de Justiça Militar, ainda não há
informações sobre os inquéritos que apuram a
s mortes em 4 de novembro de 2014, em bairros periféricos da Região Metropolitana de Belém. Familiares das vítimas entregaram uma Carta Aberta aos integrantes do Conselho de Segurança Pública do Estado do Pará (Consep) e também divulgam nota pública denunciando à sociedade que as vítimas estão sendo criminalizadas pela mídia. Diz um trecho da nota, publicada originalmente no Resistência online:

“Nós, familiares das vítimas da chacina ocorrida em novembro de 2014 na cidade de Belém, vimos a público reafirmar a memória de nossos entes queridos e dizer que não concordamos e repudiamos as informações falsas que vêm sendo repassadas para a sociedade através de redes sociais e por veículos de comunicação, em especial, por programas de televisão que abordam a criminalidade, fazendo-o de forma sensacionalista, sem cuidado na apuração da verdade e criminalizando as vítimas, como se as mesmas tivessem culpa por terem sido barbaramente assassinadas
.”

Leiam a íntegra da carta ao Consep aqui

Da mesma forma, até hoje não foi divulgado o resultado dos inquéritos sobre a morte da servidora pública federal Dayse de Almeida e Cunha. Transparência só pode fazer bem. A falta de informações torna tudo obscuro e favorece especulações.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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