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Eis que surge mais uma polêmica, com os costumeiros exageros: o projeto de Macrozoneamento Econômico e Ecológico da Amazônia, apresentado hoje pelo midiático ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Diz que vai conter a mineração e estimular a piscicultura no lugar do boi pirata, além do turismo em vez da atividade madeireira. E já tem gente de cabelo em pé falando que a pavimentação da Transamazônica e da Santarém/Cuiabá corta territórios indígenas e áreas de proteção ambiental. Alguém pode informar a eles que essas estradas existem há mais de três décadas e já causaram milhares de mortes por isolamento e desabastecimento, por causa da péssima situação das rodovias?

Eu sou totalmente contra fazer estradas ao invés de aproveitar a navegabilidade dos nossos rios, até porque a manutenção é sempre zero, e quem sofre é a população mais necessitada. Mas já que elas existem, a região está impactada, é lógico que o mínimo que pode ser feito é garantir a segurança de quem nelas trafega.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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